Comportamento Varonil – Pr Victor Rodrigues

homem-de-deus

  1. Victor Rodrigues

Comportamento Varonil

Vivemos em uma época muito critica, onde os papéis dos homens e das mulheres foram desfeitos, trocam-se os sexos diariamente, e isso não agrada a Deus.

Tudo o que é unissex faz desaparecer as diferenças entre homens e mulheres.

O pai representa a saúde física e espiritual dos filhos, e as mães sempre serão mães, pois são elas que geram os filhos, e os filhos nunca largaram as mães, mas se os pais não desempenharem seu papel, eles serão esquecidos.

A verdadeira função do homem é ser pai e marido.

João 19:5 – Pilatos diz, “Aqui esta O homem”. Talvez Pilatos tenha profetizado dizendo isso a Jesus, mas Jesus é o exemplo de homem.

 

Características de um caráter varonil:

1 – Deve ter um caráter masculino no modo de pensar – I Cor 6:9
Há diferença entre afeminado e homossexual. Afeminado é a tendência ao homossexualismo, e homossexualismo é ato da perversidade. Os 2 são pecados.

2 – Integro – PV 11:3 / Salmos 139: 23 e 24. Homem de uma só palavra, que cumpre o que fala, que chega no horário combinado, que honra sua casa e sua esposa e filhos, integro na forma geral. Essa é a primeira transformação após a conversão. O homem tem que ser integro, se não ele não pode obter as outras características.

3 – Valoroso / Valente – Josué 1:8

4 – Construtivo – Encara desafios e isso ajuda que suas capacidades sejam desenvolvidas. Não tem medo de enfrentar situações, tomar a frente de decisões, e lidar com imprevistos.

5 – Da soluções e não traz problemas para o lar – Não vai se meter em dividas…. não arrisca a sua família por nada.

6 – Transmite segurança

7 – Tem uma vida controlada – II Tim 1:7 – Governa o seu próprio ser, controla seus pensamentos, cuida do que vê, não fala de mais.

8 – Suavidade – Cant 1:14 – A suavidade fala mais do que palavras muitas vezes, se espalha mais que atitudes.

9 – É considerado – Da seu tempo para atender as necessidades do lar.

10 – Cavalheiro

11 – Governa sua própria casa – I Tim 3: 4 e 5 – Essa é a função principal do homem, e dela dividimos em outros pontos:

  • Um bom governante olha para si mesmo como um bom líder, pois Deus o fez assim, delegou autoridade a ele, e a mulher se estabelece junto para apoiar essa governança e não para governar. A maior responsabilidade esta sobre o homem do que sobre a mulher, sendo assim, Deus cobrará mais do homem.
  • O homem é o responsável pela provisão financeira, espiritual, amorosa, material (sacerdote)
  • Protege o corpo, a alma e o espírito da família
  • Digire e digire bem, conforme a vontade de Deus, e tem que se orgulhar de conduzir bem a casa, pois Deus o capacitou para isso. Bons governantes indicam a vontade de Deus, assim como as vezes as temos que dizer as mulheres vamos por aqui, e elas seguem. Podemos deixá-las guiar o carro, na estrada que mostramos. Porem devemos lembrar que é raro as vezes que o homem toma uma decisão por si só, pois Deus fez o homem e a mulher para andarem juntos, no mesmo patamar, apenas com funções diferentes.
  • Procura uma convivência feliz – Ex: não podemos brigar, e sim conversar…. normas e horários…. acordos…. ensina a forma de tratar os outros…. distribui responsabilidades
  • Dar segurança a família
  • Está comprometido com Deus, com a família e com a casa

 

12 – Caminhos a seguir:

  • Os filhos e filhas devem se casar com um cristão, mas não qualquer cristão, tem que ser alguém que possa dar continuidade a descendência, e quanto mais cristão e firme com Deus melhor será.
  • Não ouvir musica do mundo
  • Sempre ir a Igreja, mesmo se chover canivete
  • Dar o dizimo

OS OFÍCIOS DE CRISTO

wallpaper-rei-jesus

 

É costume falar de três ofícios com relação à obra de Cristo, a saber, os ofícios profético, sacerdotal e real.

Cristo foi ungido para um tríplice ofício com o fato de que o homem foi originariamente destinado ao exercício desse tríplice ofício e respectiva obra.

  1. O ofício profético:

a) Os termos empregados na Escritura: era dever do profeta revelar a vontade de Deus ao povo. Isto podia ser feito na forma de instrução, admoestação e exortação, promessas gloriosas ou censuras severas.

Cristo age como profeta de várias maneiras:

  • Tanto antes como depois da encarnação: Ele agiu como profeta mesmo na antiga dispensação, como nas revelações especiais do Anjo do Senhor, nos ensinos dos profetas, nos quais agiu como o espírito de revelação (1 Pe 1.11). Aparece em Provérbios 8 como a sabedoria personificada.
  • Como depois da encarnação: por meio de seus ensinos e também do seu exemplo (Jo 13.15; Fp 2.5; 1Pe 2.22).

Provas bíblicas do ofício profético de Cristo: Ele é prenunciado como profeta em Dt 18.15, passagem aplicada a Cristo em At 3.22-23. Ele fala de si como profeta em Lc 13.33, além de alegar ter a mensagem do Pai (Jo 8.26-28; 12.49-50; 14.10-24; 15.15; 17.8,20). Prediz coisas futuras (Mt 24.3-35; Lc 19.41-44) e fala com singular autoridade (Mt 7.29). Suas poderosas obras serviam para autenticar a sua mensagem. Em vista disso, não admira que o povo o tenha reconhecido como profeta (Mt 21.11,46; Lc 7.16; 24.19; Jo 3.2; 4.19; 6.14; 7.40; 9.17).

 

 

 

 

 

 

  1. O Ofício Sacerdotal:

 

a) As funções do sacerdote indicadas na Escritura: Observamos em Hb 5.1-4, onde estão indicados os seguintes elementos: 1. O sacerdote é tomado entre os homens para ser o seu representante; 2. É constituído por Deus; 3. Age no interesse dos homens nas coisas pertencentes a Deus; 4. Sua obra especial consiste em oferecer dádivas e sacrifícios pelos pecados. Mas a obra do sacerdote incluía ainda mais que isso. Ele também fazia intercessão pelo povo (Hb 7.25) e os abençoava em nome de Deus (Lv 9.22).

b) Provas bíblicas do ofício sacerdotal de Cristo: O AT prediz e prefigura o sacerdócio do redentor vindouro. Há claras referências a isto em SL 110.4 e Zc 6.13. O NT há somente um único livro em que ele é chamado de sacerdote, isto é, a Epístola aos Hebreus (3.1; 4.14; 5.5; 6.20; 7.26; 8.1). Cristo foi tanto a oferta, como o oficiante da oferta oferecida a Deus (sacerdote), mas a sua obra sacerdotal também é claramente apresentada nas epístolas de Paulo (Rm 3.24-25; 5.6-8; I Cor 5.7; 15.3; Ef 5.2) e a mesma apresentação se vê nos escritos de João (1.29; 3.14-15; I Jo 2.2; 4.10).

c) A obra sacrificial de Cristo simbolizada e tipificada – A obra de Cristo foi simbolizada e tipificada pelos sacrifícios mosaicos e com isso pode-se observar;

1. Sua natureza expiatória e vicária – a Escritura testifica o fato de que todos os sacrifícios de animais em Israel foram expiatórios, ou seja, tem o significado de Remir (culpas ou delitos) pelo cumprimento de pena ou penitência; Sofrer as consequências de; Purificar; Cumprir (a pena que reabilita); Confrontar: espiar.

2. Sua natureza típico-profética – Os sacrifícios não tinham apenas significação cerimonial e simbólica, mas também espiritual e típica. Eram de caráter profético, e representavam o Evangelho na Lei. Foram destinados a prefigurar os sofrimentos vicários de Jesus e sua morte expiatória. Cristo é chamado de “Cordeiro pascal” (Jo 1.29), evidentemente em vista de Is 53, (I Pe 1.19) que foi imolado por nós (I Cor 5.7).

 

 

  1. O ofício real:

a) O reinado espiritual de Cristo – o reinado espiritual de Jesus consiste no seu governo sobre o seu povo ou sua Igreja. É um reinado espiritual, porque se relaciona com uma esfera espiritual. É o governo mediatório estabelecido nos corações e nas vidas dos crentes e, é espiritual, porque leva direta e imediatamente a um fim espiritual, a salvação do seu povo. Este reinado revela-se na reunião da Igreja e em seu governo, proteção e perfeição (Sl 2.6; 45.6-7; 132.11; Is 9.6-7; Jr 23.5-6; Mq 5.2; Zc 6.13; Lc 1.33; 19.27-38; 22.29; Jo 18.36-37; At 2.30-36).

Em relação a o reinado de Cristo, aparece num sentido figurado de “Cabeça” (I Cor 11.3; Ef 1.22; 5.23), que significa: indica a união mística entre Cristo e seu corpo, a Igreja; o governo de Cristo como Cabeça é subserviente a sua realeza.

b) O reinado abrangido pela realeza de Cristo:

1. Está baseado na obra de redenção;

2. É um reino espiritual: na dispensação do AT, este reino projetava-se fracamente no reino teocrático de Israel, prefigurando o que está por vir, na pessoa de Cristo, onde esse reino é absolutamente estabelecido.

3. É um reino presente e futuro: Jesus e os apóstolos se referem claramente ao reino como já presente no tempo deles (Mt 12.28; Lc 17.21; Cl 1.13). Por outro lado, é também uma esperança futura (Mt 7.21-22; 19.23; 22.2-14; 25.1-13,34; Lc 22.29-30; I Cor 6.9; 15.50; Gl 5.21; Ef 5.5; I Ts 2.12; IITim 4.18; Hb 12.28; II Pe 1.11). Essencialmente, o reino futuro consistirá, como o do presente, no governo de Deus estabelecido e reconhecido no coração dos homens.

c) Duração deste reinado:

1. Sobre o começo – há opiniões diferentes sobre este ponto, mas, é mais comum na comunidade protestante, crer que, embora lhe fosse permitido governar como Mediador mesmo antes da sua encarnação, não assumiu pública e formalmente o seu trono nem inaugurou o seu reino espiritual antes da sua ascensão e elevação à destra de Deus (At 2.29-36; Fp 2.5-11).

2. Seu término – A opinião predominante é que o reinado espiritual de Cristo sobre sua Igreja, quanto ao seu caráter essencial, continuará eternamente. A duração eterna do reinado espiritual de Cristo é ensinada explicitamente em: (Sl 45.6; 72.17; 89.36-37; Is 9.7; Dn 2.44; Lc 1.33; II Pe 1.11).

 

O Estado de Humilhação de Cristo

ESTADO DE EXALTAÇÃO

OS ESTADOS DE CRISTO:

O estado de humilhação:

Com base em Fp 2.7-8: apresenta duas situações encarnadas por Cristo: 1) esvaziamento – que consiste em renunciar ele a sua majestade do supremo Governador do universo e assumir a natureza humana na forma de um servo e 2) humilhação – que consiste em haver-se ele feito sujeito às exigências e à maldição da lei e em toda a sua vida ter-se feito obediente em ações e em sofrimento, até ao próprio limite de uma morte vergonhosa.

Com base na referida passagem de Filipenses, pode-se dizer que o elemento essencial e central do estado de humilhação acha-se no fato de que ele, que era o Senhor de toda a terra, o supremo Legislador, colocou-se debaixo da lei para desincumbir-se das suas obrigações federais e penais a favor do seu povo. Ao fazê-lo, ele se tornou legalmente responsável Por nossos pecados e sujeitos à maldição da lei.

Esse estado de humilhação na missão de Cristo começa com a sua encarnação.

Jesus, como a segunda pessoa da trindade santa, assumiu a forma humana se fazendo carne, contudo, isso não exclui a sua preexistência (Jo 1.1; 6.38; 2 Cor 8.9; Fp 2.6-7; Gl 4.4.

Era semelhante ao Pai:

  • Jesus era preexistente (Jo 1.1; 6.38; II Cor 8.9);
  • Igualmente eternos (Jo 17.5, 24);
  • Iguais em honra e glória (Jo 5.23; 17.1, 4-5);
  • Iguais em poder (Jo 1.3; 5.21);
  • Iguais em perfeição (Hb 7.28; Mt 5.48);
  • Igualmente dignos de adoração (Mt 4.10; 14.33).

A encarnação de Cristo o tornou membro da raça humana, dando direito legais de representatividade na paga da dívida da humanidade. Daí a carta aos Romanos chama Jesus de segundo Adão.

 

A encarnação foi necessária por conta da queda do homem, para trazê-lo de volta ao convívio, à comunhão com o Pai, passando a eternidade com Ele.

Os sofrimentos de Cristo: Além de obedecer à Lei de modo perfeito por toda a sua vida em nosso favor. Cristo tomou também sobre si mesmo os sofrimentos necessários para pagar a penalidade pelos nossos pecados (Is 53.3; Hb 5.8; 12.3-4).

A dor sofrida por Jesus foi:

a) física e morte: Não precisamos sustentar que Jesus sofreu mais dor física que qualquer ser humano jamais sofreu, pois em nenhuma passagem a Bíblia faz tal alegação. Mas ainda não podemos esquecer que a morte por crucificação era uma das formas mais horríveis de execução que o homem jamais inventou. Disse certo médico sobre a morte na cruz:

“A expiração adequada exigia que o corpo fosse suspenso, pressionando-o sobe os pés e flexionando os cotovelos […] Entretanto, essa manobra colocaria todo o peso do corpo sobre os tarsais e produziria dor ardente. Além disso, a flexão dos cotovelos causaria a rotação dos pulsos ao redor dos pregos de ferro e causaria dor lancinante ao longo dos nervos medianos afetados […] Câimbras nos músculos e parestesias nos braços estendidos e suspensos aumentava o desconforto. Como resultado, cada esforço respiratório se tornava agonizante e extenuante e levava por fim a asfixia”.

  • de carregar o pecado da humanidade: (Is 53.6, 12; Jo 1.29; II Cor 5.21; Gl 3.13; Hb 9.28). Ele assumiu o pecado da raça humana, embora não nunca houvesse pecado, se fez pecado para nos dar a salvação eterna;
  • Abandono: A dor física da crucificação e a dor de carregar sobre si mesmo o mal absoluto de nossos pecados foram agravadas pelo fato de Jesus ter enfrentado essa dor sozinho. Abandonado pelos discípulos (Mc 14.34; Mt 26.56), como pelo Pai (Hc 1.13; Mt 27.46);
  • A dor de suportar a ira de Deus: Rm 3.25-26 – “propiciação” significa “sacrifício que sofre a ira de Deus até o fim e, dessa maneira, transforma a ira de Deus contra nós em favor”. Toda a ira de Deus pelos pecados da humanidade foram derramados sobre o Filho.

Cristo sofreu definitivamente pelo pecado humano. Fora um sacrifício suficiente para alcançar a todos os pecados em todas as eras.

 

ESTADO DE EXALTAÇÃO

ESTADO DE EXALTAÇÃO

 

Introdução:

A narrativa dos textos bíblicos nos mostra claramente que a humilhação de Cristo foi seguida por sua exaltação. Mc 16.19; Lc 24.26; Jo 7.39; At 2.33; 5.31; Rom 8.17; Ef 1.20; 4.10; Fp 2.9-11; 1 Tim 3.16; Hb 1.3; 2.9; 10.12.

O estado de exaltação deve ser considerado como resultado judicial do estado de humilhação. Cristo satisfez as exigências da lei, em seus aspectos federal e penal, portanto, tinha de seguir-se a sua justificação e tinha que lhe ser dada possa da recompensa.

Os estágios do Estado de Exaltação:

1. Ressurreição:

a) a natureza da ressurreição: A ressurreição de Cristo não constituiu no mero fato de que ele retornou à vida, dando-se a união do corpo e da alma. Sua ressurreição consistiu, antes, em que nele a natureza humana, o corpo e a alma, foi restaurada à sua original força e perfeição e até mesmo elevada a um nível superior, que segundo Paulo (I Cor 15.42-44), os cristãos receberam o direito a possuírem futuramente um corpo incorruptível, isto é, não terão possibilidade de sofrer decadência; glorioso, o que significa que resplenderão de fulgor celestial; poderoso, isto é, cheio de energia e, talvez, novas faculdades; e espirituais, o que significa imateriais ou etéreos.

A ressurreição de Cristo tem significação tríplice: a) constitui uma declaração do Pai de que o último inimigo tinha sido vencido, a pena tinha sido cumprida; b) foi um símbolo daquilo que estava destinado a suceder aos membros do corpo místico de Cristo; c) relacionou-se também instrumentalmente com a justificação, a regeneração e a ressurreição final dos crentes.

b) tentativas de explicar o fato da ressurreição, negando-a:

1- teoria da falsidade – afirmam que os discípulos praticaram fraude deliberada, roubando o corpo do túmulo e depois declarando que o Senhor ressuscitara. É claro que essa falsa teoria impugna a veracidade das primeiras testemunhas – os apóstolos, as mulheres, os 500 irmãos e outros. Mas é extremamente improvável que os desanimados discípulos tivessem coragem de impingir tal falsidade ao mundo hostil;

2- A teoria do desmaio – Para esses Jesus não morreu de fato, mas apenas desfaleceu. Mas surgem algumas perguntas, como é que Jesus em seu estado de exaustão, pôde fazer rolar a pedra após ter acordado do seu desmaio e depois ter ido de Jerusalém a Emaús e voltar? Por que então os discípulos não o trataram como uma pessoa doente e sim o Príncipe da Vida? Entre outras.

3 – Teoria da visão – os discípulos e todos os demais tiveram uma visão de Jesus.

A ressurreição é fundamental para o crente, pois tem caráter de prova daquilo que Ele havia dito antes de acontecer, citando o sinal de Jonas e Rm 1.4.

 

2 – Ascensão: Em certo pode-se dizer que a ascensão foi o complemento e a consumação da ressurreição. A transição de Cristo para a vida superior na glória começou na ressurreição e foi aperfeiçoada na ascensão. Evidências bíblicas sobre Sua ascensão (Lc 24.50-53; At 1.6-11). Jesus falou dela muitas vezes antes da morte (Jo 6.62; 14.2,12; 16.5,10,17,28; 17.5; 20.17). Paulo se refere a ela (Rf 1.20; 4.8-10; I Tim 3.16).

a) A natureza da ascensão – pode-se descrever a ascensão como a subida visível da pessoa do Mediador da terra ao céu, segundo sua natureza humana. O Céu é descrito nas Escrituras como um lugar de habitação de seres criados (anjos, santos, a natureza humana de Cristo).

b) significado doutrinário da ascensão – tem tríplice significação: 1. A ascensão encarnou claramente a declaração de que o sacrifício de Cristo foi um sacrifício oferecido a Deus e que o Pai o recebeu; 2. A ascensão também foi exemplar, no sentido de que foi uma profecia da ascensão de todos os crentes que um dia estará com Ele; 3. A ascensão também serviu de instrumento para a necessidade de ir ele para o Pai, a fim de preparar lugar para os seus discípulos.

Cristo descrito como assentado à destra de Deus tem uma linguagem antromofórmica. Não significa que Ele não fosse real, mas que, foi instalado no governo de céus e terra, e foi formalmente admitido na posse da administração a ele confiada, como também, o senhorio da Igreja, até quando ele descer para o juízo.

3. A volta física de Cristo: A Parousia – refere-se a uma vinda precedendo a presença (Mt 24.3,27,37,39; I Cor 15.23; I Ts 2.19; 3.13; 4.15; 5.23; II Ts 2.1; Tg 5.7-8; 2 Pe 3.4.

Um outro termo para descrever esse retorno é apocalupsis –  que acentua o fato de que a volta de Jesus será um ato revelador dele. Indica o desvendar de algo anteriormente oculto, neste caso, o desvendar da oculta glória e majestade de Jesus (2 Ts 1.7; 1 Pe 1.7; 4,13). Um terceiro termo é epiphaneia, o glorioso aparecimento do Senhor, sua gloriosa manifestação (2 Ts 2.8; i Tim 6.14; 2 Tim 4.1-8; Tt 2.13).

O propósito da sua volta – A segunda vinda de Cristo se dará com o propósito de julgar o mundo e aperfeiçoar a salvação do seu povo. Anjos e homens, vivos e mortos, comparecerão diante dele para serem julgados segundo o registro que deles terá sido guardado (Mt 24.30-31; 25.31-32). Será uma vinda com terríveis sentenças sobre os ímpios, mas também com bênçãos de eterna glória para os santos (Mt 25.33-46).

A Punição do Pecado

pecado

Aula 5

 

A punição do pecado:

O pecado é algo muito sério e é levado a sério por Deus, embora os homens muitas vezes o tratem superficialmente. Não é somente uma transgressão da Lei de Deus; é também um ataque ao grande Legislador, uma revolta contra Deus. É uma afronta a imaculada santidade do Altíssimo e nada passa impune por Ele (Êx 20.5).

a) Punições naturais: há punições que são resultados naturais do pecado e das quais os homens não podem escapar por serem as conseqüências inevitáveis do pecado. O homem não se salva delas pelo arrependimento e perdão. Em alguns casos podem ser abrandadas e até neutralizadas, mas em outros casos elas permanecem e servem de lembranças das nossas transgressões passadas (Jó 4.8; Sl 9.15; 94.23; Pv 5.22; 23.21; 24.14; 31.3). Mas há também as penalidades impostas por Deus e não como simples conseqüências dos nossos atos pecaminosos (Êx 32.33; Lv 26.21; Nm 15.31; I Cr 10.13; Sl 11.6; 75.8; Is 1.24-28; Mt 3.10; 24.51).

A punição origina-se não pelo fato de Deus querer o mal dos transgressores, mas devido a Sua retidão, ou por causa de Sua justiça punitiva, pela qual se mantém como o Santo e necessariamente exige santidade e justiça de todas as suas criaturas. A punição é a penalidade que natural e necessariamente se requer do pecador por causa do seu pecado; é, de fato, um débito para com a justiça essencial de Deus.

Portanto o propósito da punição consiste:

a) vindicar a retidão ou justiça divina: se a justiça é um atributo de Deus, então o pecado tem que receber o que lhe é devido, que é a punição. A lei querer que o pecado seja punido por causa do seu demérito inerente, independente de quaisquer outras considerações. Assim, a justiça exige a punição do transgressor (Dt 32.4; Jó 34.10-11; Sl 62.12; 119.137; Jr 9.24; I Pe 1.17. A vindicação da justiça e santidade de Deus, e daquela justa lei que é a própria expressão do seu ser, é certamente o propósito primordial da punição do pecado.

O castigo efetivo do pecado:

a) Morte espiritual – o pecado separa o homem de Deus e isso quer dizer morte, pois é só na comunhão com o Deus vivo que o homem pode viver de verdade. No estado de morte, que resultou da entrada do pecado no mundo, levamos o fardo da culpa do pecado, culpa que só pode ser removida pela obra redentora de Jesus Cristo. O homem sem Cristo encontra-se morto, incapaz de encontrar a vida eterna, de se regenerar, sendo possível pela iniciativa do Senhor em ir atrás do homem e buscá-lo de volta para o Seu convívio;

b) Sofrimentos na vida – Os sofrimentos da vida, que resultam da entrada do pecado no mundo, também estão incluídos na penalidade do pecado. O pecado produziu distúrbios em todos os aspectos da vida do homem. Sua vida física tornou-se cativa de fraquezas e doenças, que redundam em desconfortos;

c) Morte física – a separação de corpo e alma também faz parte da penalidade do pecado (Gn 3.19; Rm 5.12-21; I Cor 15.12-23);

d) Morte eterna – esta pode ser considerada como a culminância e a consumação da morte espiritual. O peso total da ira de Deus desce sobre os condenados, e isto significa morte no sentido mais terrível da palavra (Ap 14.11).

O que acontece quando um cristão peca?

  1. Nossa posição legal perante Deus fica inalterada. Embora esse assunto pudesse ser abordado adiante, juntamente com a adoção ou a santificação dentro da vida cristã, convém certamente abordá-lo aqui.

Quando o cristão peca, sua posição legal perante Deus permanece inalterada. Ele ainda assim é perdoado, pois “já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8.1). A salvação não se baseia nos nossos méritos, mas é dádiva gratuita de Deus (Rm 6.23), e a morte de Cristo sem dúvida nenhuma expiou todos os nossos pecados — passados, presentes e futuros; Cristo morreu “pelos nossos pecados” (1Co 15.3), sem distinção. Em termos teológicos, conservamos assim nossa “justificação”.

  1. Nossa comunhão com Deus se interrompe e nossa vida cristã se prejudica. Quando pecamos, ainda que Deus não deixe de nos amar, ele se desgosta conosco. (Mesmo o homem pode amar alguém e ao mesmo tempo se desgostar com esse alguém, como qualquer pai pode confirmar, ou qualquer esposa, ou qualquer marido.) Paulo nos diz que os cristãos podem entristecer “o Espírito de Deus” (Ef 4.30); quando pecamos, lhe causamos pesar e ele se desgosta conosco. O autor de Hebreus nos lembra que “o Senhor corrige a quem ama” (Hb 12.6, citando Pv 3.11-12) e que o “Pai espiritual […] nos disciplina para aproveitamento, a fim de sermos participantes da sua santidade” (Hb 12.9-10).
  2. O perigo dos “evangélicos não convertidos”. Embora o cristão genuíno que peca não perca a sua justificação ou adoção perante Deus (ver acima), convém deixar bem claro que a mera associação a uma igreja evangélica, a mera conformidade exterior aos parâmetros “cristãos” de conduta esperados, não garante a salvação. Especialmente em sociedades e culturas em que para as pessoas é fácil (ou mesmo natural) ser cristão, existe a possibilidade real de que alguns que na verdade não nasceram de novo entrem na igreja. Se essas pessoas acabam cada vez mais revelando desobediência a Cristo na sua conduta, não devem se deixar iludir acreditando que ainda contam com justificação ou adoção na família de Deus.

6. Qual é o pecado imperdoável?

Diz respeito à blasfêmia contra o Espírito Santo.Várias passagens bíblicas falam de um pecado que não será perdoado. Jesus diz Mt 12.31-32, e  Mc 3.29; cf. Lc 12.10. Esse pecado consiste na calúnia e rejeição consciente, deliberada, maldosa e voluntária e isso contra as evidências e respectiva convicção do testemunho do Espírito Santo a respeito da graça de Deus em Cristo, atribuindo-o, por ódio ou inimizade, ao príncipe das trevas.

 

A Natureza e Fonte do Pecado

pecado

 

AULA 2

 

Dificuldade em estudar o assunto:

Não gostamos de pensar em nós mesmos como pessoas ruins ou más.

Conceito freudiano: a culpa é entendida como um sentimento irracional que a pessoa não deve alimentar.

A idéia de pecado como uma força interior, uma força inerente, um poder controlador, difícil de ser crer, mas identificamos pecados como atos errados isolados, e quem não praticam tais atos, são consideradas boas, “sem pecado”.

Perspectivas bíblicas da natureza do pecado:

  1. Pecado é uma inclinação interior. Não são apenas atos errados. Somos pecadores porque pecamos? Ou pecamos porque somos pecadores.
  2. Pecado é rebelião e desobediência. A incapacidade de crer na mensagem. Ex. Desobediência de Adão e Eva.
  3. Pecado implica incapacidade espiritual. Altera nossa condição interior, nosso caráter. Ao pecar, tornamo-nos como que deformados. Rom. 1:21,28-31.
  4. O pecado é o cumprimento incompleto dos padrões de Deus. Escolhemos não cumprir suas ordens (ISm 15.23), ou bons atos praticados com desejos errados (Mt 6. 2,5,16).
  5. Pecado é desalojar a Deus. Colocar qualquer outra coisa no lugar supremo pertence apenas a Deus.

 

A fonte do pecado

Frederick Tennant sustentou que a fonte do pecado é a nossa natureza animal. A cura se dará quando nos livrarmos dos nossos velhos instintos e aprendermos a controlá-los. O processo evolutivo está nos levando na direção correta.

Reinhold Niebuhr disse que a fonte do pecado é a ansiedade causada pela finitude humana, a tentativa de vencer, por esforço próprio, a tensão entre nossas limitações e nossas aspirações. A cura exigirá a aceitação de nossas limitações e a colocação de nossa confiança em Deus.

A teologia da libertação vai dizer que a fonte do pecado é a luta econômica. A solução é eliminar a opressão e as desigualdades de posses e poder. Ações políticas para mudar a estrutura da sociedade.

Harrison Elliot vai dizer que a competitividade individualista é a geradora do pecado e a solução pra isso é uma reeducação com destaque no empreendimento não competitivo, que levem a todos buscarem algo comum.

A abordagem bíblica: O homem é pecador por natureza e vive num mundo onde há forças poderosas que o induze a pecar ( Tg 1.13 – Deus não é o causador), mas antes diz: (Tg 1.14-15).

Os desejos precisam ser alimentados para sobreviverem.

Todos têm desejos naturais, que podem ser:

  1. O desejo de desfrutar coisas: comer e beber, Deus gerou isso em nós, mas quando, mas quando transcende a satisfação de sobrevivem e busca-se o excesso, tornar-se pecado. IJo 2.16.
  2. O desejo de obter coisas: Gn 1.28, nascemos com o “desejo” de dominar o mundo, conquistar coisas, mas quando isso vira obsessão, fruto de exploração e roubo, é pecado.
  3. O desejo de fazer coisas: Tudo deve seguir um padrão estabelecido pelo próprio Deus

 

O pecado é a escolha da pessoa que o comete. Adão e Eva escolheram agir de acordo com o impulso e a sugestão. Jesus escolheu o caminho oposto, José do Egito também.

Claro que há um agravante, que é a nossa carne, Rom 7.18, mas cabe a nós dominá-lo (Gn). A cura vem com a conversão e regeneração.

TV

tv

 

ORAÇÃO E LOUVOR

 

QUEBRA GELO – PERGUNTA E DINAMICA

 

PALAVRA

 

Atualmente, entre as famílias, o único momento em que elas se reúnem é assistindo a algum programa na TV, e mesmo assim o ambiente se mantém em silêncio.

Texto-Chave: “Não porei cousa injusta diante dos meus olhos; aborreço o proceder dos que se desviam, nada disto se me apegará”. Sl. 101:3

Introdução:

Vivemos num mundo em que a mídia tem forte influência na sociedade. Muitas famílias, amizades, namoros sofrem uma forte influência dela. O que mais se percebe é que tudo que as pessoas falam ou agem tem por trás a TV.

Atualmente, entre as famílias, o único momento em que elas se reúnem é assistindo a algum programa na TV, e mesmo assim o ambiente se mantém em silêncio.

O objetivo desta lição não visa a proibição de assistir TV, mas ensinar os adolescentes a serem espectadores que saibam selecionar o que assistem. Apesar de todos saberem sobre esse assunto ou já terem ouvido falar sobre o mesmo, essa lição mostrará que o que estão assistindo na telinha é menos excitante que a vida real que Deus tem para nós.

Desenvolvimento:

A maioria dos adolescentes passam por aquela fase em que não têm nada para fazer. Ficam dentro de casa à tarde ou à noite, ou nas férias, “bem Flai”, resumindo, sem nada para fazer. É nessas horas que normalmente acontecem os maiores vacilos. Um objeto tão insignificante começa a te influenciar. Quem nunca se pegou vendo o que não devia na TV? Portanto, é necessário vigilância para todos, até mesmo para aqueles que se dizem espirituais e que nunca erram nisso.

Procure fazer o exercício deste estudo, que ajudará o desenvolvimento da lição:

Faça uma lista dos 10 filmes e programas de TV mais assistidos.

______________________________________________________

______________________________________________________

______________________________________________________

______________________________________________________

______________________________________________________

______________________________________________________

______________________________________________________

______________________________________________________

______________________________________________________

______________________________________________________

Guia de Censura de Filmes:

Faça uma lista dos seus filmes ou programas favoritos:

__________________________________________________

__________________________________________________

__________________________________________________

__________________________________________________

__________________________________________________

Classifique cada filme ou programa de 1(muito positivo) a 5 (muito negativo). Escreva NA na categoria que não se aplica.

Linguagem 1……… 2……… 3……… 4……… 5………

Violência 1……… 2……… 3……… 4……… 5………

Sensualidade 1……… 2……… 3……… 4……… 5………

Questões sérias 1……… 2……… 3……… 4……… 5………

Uso de humor 1……… 2……… 3……… 4……… 5………

Saudável 1……… 2……… 3……… 4……… 5………

e de valor moral

Vale a pena?

1- Leia Salmos 101:3 e faça um debate com seus irmãos. Como podemos guardar nossos olhos das coisas abomináveis?

2- Leia Salmos 119:37 e faça um debate com seus irmãos. Como decidimos o que vale a pena e o que não vale?

3- Monte com sua célula cinco princípios que vocês usaram ao assistir filmes e programas de TV.

3.1. _______________________________________

3.2. _______________________________________

3.3. _______________________________________

3.4. _______________________________________

3.5. _______________________________________

Conclusão:

Saiba que as melhores escolhas nem sempre são as coisas que mais nos agradam. Procure filtrar as suas escolhas não vendo qualquer porcaria que te oferecerem, pois tudo que você vê fica guardado, e muitas coisas são difíceis de tirar da mente. Em Fl. 4:8, Paulo nos mostra o que deve ocupar a nossa mente.

Não gaste mais tempo vendo programas de TV do que tendo tempo com a família, estudos, esportes, comunhão com Deus e com seus amigos. Sempre procure priorizar o mais importante. Não deixe ser dominado pela TV. Saiba escolher bem.

 

Temperamentos Transformados

temperamento 

 

ORAÇÃO E LOUVOR

 

QUEBRA GELO – PERGUNTA E DINAMICA

 

PALAVRA

 

Temperamentos transformados

Cada temperamento tem suas características. Cada pessoa que se converteu não deixou de ser e ter seus temperamentos, mas esses devem ser controlados pelo Espírito Santo.

Introdução

O assunto sobre temperamento é muito interessante a todos, pois fala daquilo que somos (defeitos e qualidades). Contudo, o que mais devemos destacar é como podemos ser nós mesmos sem esquecermos de ter um temperamento controlado pelo Espírito. “Isso acontecerá quando começarmos a olhar Jesus e então veremos que o temperamento dele era a Santidade”. Qualquer temperamento que alguém tenha só será usado por Deus unido à Santidade.

Pedro e Paulo tinham seus temperamentos característicos e mesmo assim o que os fazia serem tão diferentes era o desejo de serem santos. Nesta lição, estaremos aprendendo um pouco sobre os temperamentos, por isso, procure absorver o máximo desta lição para que você possa aprender a ter seu temperamento controlado pelo Espírito Santo.

Desenvolvimento:

Melancólico

Os melancólicos são pessoas dotadas de boa percepção, são analíticos, perfeccionistas, sua disposição de espírito é muito variável (ora estão alegres, ora estão tristes ou muito abatidos), são amigos fiéis, mas geralmente não fazem amizades com facilidade, são desconfiados, vêem com antecedência os perigos de qualquer projeto e são inclinados a serem muito corretos em tudo e especialmente no que fazem.

Suas virtudes são: tendente a grande inteligência; possui uma grande sensibilidade para as artes e valores da vida; é criativo; possui grande gosto por invenções, descobertas e produções; possui capacidade para matemática, engenharia, eletrônica e profissões minuciosas; é muito reflexivo e encontra nas tarefas difíceis grandes realizações e significados.

Porém, há o lado ruim da questão: os defeitos. Vamos conhecer agora estes defeitos e saber como lidar com eles:

– O melancólico gosta de ficar sozinho: é preciso tomar cuidado e lembrar sempre de Pv 18.1. São pessoas que têm maior tendência à depressão. Por isso, vale aos outros sempre ajudá-los, estando por perto e animando-os.

– O melancólico é perfeccionista: esta característica pode ser uma qualidade ou um defeito, depende de como ela é conduzida. O perfeccionismo extremo leva a pessoa a ser taxada até como chata.

– O melancólico se magoa facilmente: não sabemos se a mágoa pode ser intitulada como defeito, pois ela faz parte da personalidade do melancólico. Cabe, então, aos outros estarem atentos aos sintomas do melancólico.

– O melancólico é egocêntrico: muitas vezes ele quer tudo da sua maneira, não aceitando a opinião dos outros. Neste momento, eles têm que se lembrar que a humildade precede a honra.

– O melancólico é pessimista: ele não gosta de se decepcionar, por isso, é bom ele se lembrar que os erros não são derrotas, mas são oportunidades para um aprendizado.

– O melancólico é crítico: ele espera sempre a perfeição dos outros e se irrita quando não é correspondido, mas temos que aprender que nem todos nós somos iguais, cada um tem a sua individualidade.

– O melancólico é vingativo: a Palavra nos alerta de que devemos amar as pessoas ardentemente como diz I Pe 1.22.

Sanguíneo:

2.1. Egocentrismo:

É uma atitude em relação à vida que diz que a torta do sucesso é grande e que, se o outro pegar um pedaço grande, sobrará menos para mim. Tem muito a ver com egoísmo. O egocêntrico é competitivo e pode ser chamado de a “síndrome do poste ídolo” (não importa quão bom eu seja, o que interessa é estar por cima de você). Os relacionamentos, as amizades e a lealdade ficam todos em segundo plano diante da idéia de ser o melhor e fazer as coisas do meu jeito. O egocentrismo é quase sempre um tiro que sai pela culatra. Você pode até terminar no topo do “poste ídolo”, mas ficará sozinho, sem amigos. Mc. 10.42-45.

2.2. Inseguro e medroso

O sanguíneo, muitas vezes, desenvolve uma síndrome que podemos chamar de síndrome do capacho. É a atitude que muitos adolescentes desenvolvem de: “limpe seus pés em mim”. Todo mundo faz isso mesmo. Ser inseguro e medroso é fraquejar. Ë fácil ceder à pressão do grupo, mas isso acabará gerando em você baixa estima e comprometerá seus padrões de vida.

2.3. Bom companheiro e afetuoso

O sanguíneo, quando bem orientado, pode desenvolver a crença de que todos podem vencer, afinal de contas, quando quer, ele é bom companheiro e afetuoso. Isso é difícil e gratificante ao mesmo tempo.

Fleumático:

Quem nunca quis ser calmo, tranqüilo para decidir alguma coisa? Quem nunca quis ser organizado e conseguir fazer todas as coisas que você pensou em fazer ou até disse quando acordou (é… hoje eu vou estudar inglês e matemática, fazer devocional) mas quando chegou no final do dia nada do que você programou aconteceu? Será que você já teve vontade de ser prático, mas não conseguiu? As qualidades apresentadas são típicas de um fleumático.

3.1. Definição do temperamento

– Quais são as qualidades e defeitos que caracterizam um fleumático?

– Aponte algumas pessoas do seu grupo de amizade que você acha que são fleumáticas.

3.2. O que devemos aprender com os fleumáticos?

– Discuta em grupo o que devemos aprender de bom das qualidades e o que não devemos seguir de exemplo dos fleumáticos e também o que eles podem tentar melhorar em suas atitudes nos relacionamentos com os outros.

– Comente em seu grupo: o que você poderia utilizar em coisas práticas na sua vida (dia-a-dia) dos recursos que os fleumáticos tanto usam no seu dia-a-dia. Lembre-se: você não deve perder seu jeito de ser, Deus te fez assim, você precisa é ser lapidado, para que você seja como Deus quer. Alguém que é controlado pelo Espírito Santo.

Colérico

4.1. Minha é a vingança, eu recompensarei

O colérico é, sobretudo, um vingativo. Não vacile com ele, pois ele vai te dar o troco. A vingança acontece, geralmente, quando duas pessoas querem ganhar a qualquer custo. A vingança acontece também quando alguém se torna obsessivo de uma maneira negativa com relação à outra. Portanto, meu irmão colérico, procure observar o que dizem os textos bíblicos e pratique-os Mt. 5;38-39; Mt.7.12

4.2. Otimista e decidido

O colérico é um otimista e decidido nato. Nada o abala. As dificuldades lhe servem como trampolim para novas conquistas. Quando alguém é decidido e otimista é impressionante o que se pode realizar, porque quem é dessa maneira também é persistente e não se deixa abalar. Para alcançar seus objetivos, é preciso tomar iniciativa. Se você está se sentindo mal por não ser convidado para sair ou participar de algum evento da turma a qual você pertence, não fique aí agressivo ou ofensivo. É errado! Ser otimista e decidido é ser corajoso, persistente e inteligente. Quem é otimista e decidido é criativo, investidor e cheio de recursos. Vai algumas palavras para os otimistas e decididos; II Co.4.8-9, Rm. 8.31 e 37-39, II Tm 2.12.

Conclusão

Cada temperamento tem suas características. Cada pessoa que se converteu não deixou de ser e ter seus temperamentos, mas esses devem ser controlados pelo Espírito Santo. O adolescente cheio de Deus será capaz de caminhar com Deus e se relacionar com outros sendo ele mesmo e amando o outro em Cristo.

 

Missão Estudantil

missão

 

ORAÇÃO E LOUVOR

 

QUEBRA GELO – PERGUNTA E DINAMICA

 

PALAVRA

 

Missão Estudantil

Mais uma vez vamos estudar sobre esse tema??? …talvez você pergunte. Realmente não é a primeira vez que falamos sobre a missão estudantil, vamos ver…

 

1. Introdução

Mais uma vez vamos estudar sobre esse tema??? …talvez você pergunte. Realmente não é a primeira vez que falamos sobre a missão estudantil, contudo muitos ainda não compreenderam qual é a vontade do Senhor para suas vidas, enquanto embaixadores Dele neste mundo. Quando percebemos a imensidão do amor de Deus e entendemos seu propósito para nós a evangelização passa a ser algo natural e não um fardo, como é para muitos. “Missão é simplesmente o que achamos irresistível fazer quando realmente acreditamos que Deus nos ama. É uma expressão de gratidão, e, assim uma maneira mais profunda de se apaixonar”(Tais Machado).

Que neste momento seu coração esteja aberto e seus ouvidos atentos para aprender sobre essa preciosa verdade e assim aproveitar as oportunidades (Ef 5:15-16, Cl 4:5. Hb 3:13)

 

2.Desenvolvimento

2.1 Evangelização

O que é? (Defina com sua célula)

Para quem é esse chamado? Mc. 16:15

Isso mesmo! Os discípulos de Jesus são convocados a compartilhar a salvação por isso não podemos ficar parados. É muito importante anunciar o reino de Deus e falar do seu amor para as pessoas. Como diz em Ef 5:15-16 os dias são maus e precisamos aproveitar nosso tempo e oportunidades para falar do evangelho.

Aproveitar as oportunidades não significa dizer “Jesus te ama” em cada esquina. Muitas vezes vamos falar sem abrirmos a nossa boca. Um grande exemplo é a vida de Jesus, pois seu ministério é marcado pelo relacionamento, suas atitudes revelavam seu amor. Ele ia de encontro às necessidades das pessoas: restaurava a saúde do doente, dava de comer e também falava sobre o arrependimento. Isso significa que não devemos olhar para as pessoas como “alvos” a serem atingidos, mas o nosso olhar deve ser de amor, assim como eu, outros também tem a necessidade de se sentirem amados, entenderem o sentido das suas vidas e etc. Talvez esse seja um grande desafio, aprender a relacionar-se. O tratamento que damos as pessoas é algo muito importante. Elas entenderão o amor de Deus a partir do amor que demonstramos em nossas vidas. A primeira bíblia que muitos vão ler é a nossa vida.

…Ou seja, não devemos evangelizar por obrigação e nem nos aproximarmos das pessoas para “ganharmos uma vida” e sim única e exclusivamente porque o amor do Senhor nos impulsiona a isso.

Na bíblia vemos vários exemplos de pessoas que se dispuseram (como Abraão, Daniel, José, Paulo), foram muito ousadas e por meio de suas vidas muitos conheceram a Deus.

 

2.2 A missão estudantil (2 Tm 2:15 e 2 Co 3:2-5)

Aprendemos que o “ide” é para todos, mas onde? Onde estamos!

Como estudantes não há lugar melhor para anunciarmos o evangelho do que em nossa escola. Não é tão fácil para um pastor, evangelista, ou outro membro da igreja penetrar no ambiente estudantil. Mas os estudantes pertencem a esse ambiente, conhece seus anseios, sua linguagem, sua busca por respostas. Por isso são as pessoas mais indicadas para apresentar Cristo aos seus colegas.2.3 Um pouco de história – Desde 1957, missionários de vários continentes começaram a se interessar pelo desenvolvimento de um movimento estudantil na América Latina. Robert Young e Ruth Siemens foram os pioneiros que vieram para o Brasil para despertar estudantes brasileiros para a visão e tarefa de levar a mensagem de Jesus Cristo à Universidade. Nos anos de 1960 o movimento foi criando suas raízes e identidade. Esse é um movimento interdenominacional, denominado Aliança Bíblica Universitária do Brasil (ABUB) que é filiada a IFES ou CIEE (Comunidade Internacional de Estudantes Evangélicos). E esse movimento é voltado para profissionais, estudantes universitários e do ensino médio.2.4 O evangelismo estudantil é algo que (muitas vezes) incomoda o estudante crente. Pois é nesse momento (e contexto) que sua fé é questionada, sua identidade é firmada e devido a sua necessidade de ser aceito (pelos colegas) o estudante dificilmente aceita esse desafio. Além disso, ele se julga isento dessa responsabilidade já que participa dos ministérios da sua igreja local. Mas se engana quem pensa dessa maneira e ainda perde uma preciosa oportunidade para crescer. O evangelismo na escola é para muitos o primeiro ministério, a primeira oportunidade para falar do amor de Deus de forma criativa e ousada, entender seus próprios princípios como cristão e exercer sua autoridade como ministro do Reino. (Tito 2:7-8)

 

Aplicação

 

Como é a evangelização para você? Um projeto ou um estilo de vida, um evento ou um jeito de ser?

“Devemos andar como Cristo andou, penetrar na sociedade(…) e nos relacionarmos com pecadores. Não está aqui uma das maiores falhas da igreja? Nós nos separamos demais. Tornamo-nos uma comunidade a parte, indiferentes em vez de interessados.” John Stott

Em nossa escola, cursinho, faculdade também representamos a igreja? Nós nos separamos demais? Ou nos misturamos a ponto de não fazermos diferença?

 

Conclusão

Agora é colocar a mão na massa! Não se engane achando que não é capaz. A obra do Senhor é desafiadora e ele capacita a quem se dispõe. Oportunidade de se envolver e fazer algo não lhe falta e as pessoas estão famintas por um alimento que seja verdadeiro e sedentas pela Água Viva. Quem se envolve com a missão estudantil na verdade planta sementes que são eternas! E durante toda sua vida colherá frutos desse trabalho.

Leitura indicada:Livro: Caiu a ficha. Autor: Luis Claudio Saldanha; Ed. ABU.

Incredulidade

incredulidade

 

ORAÇÃO E LOUVOR

 

QUEBRA GELO – PERGUNTA E DINAMICA

 

PALAVRA

 

Incredulidade

Quando lemos a bíblia, na parte do velho testamento que fala sobre o povo de Israel, os criticamos. Falamos “Como aquele povo foi incrédulo!!! Como isso aconteceu?

“Hoje, se vocês ouvirem a sua voz, não endureça o coração, como na rebelião, durante o tempo da provação no deserto, onde os seus antepassados me tentaram, pondo-me à prova, apesar de, durante quarenta anos, terem visto o que eu fiz. Por isso fiquei irado contra aquela geração e disse: O seu coração está sempre se desviando, e eles não reconheceram os meus caminhos. Assim jurei na minha ira: jamais entrarão no meu descanso.” Hebreus 03: 07/11

No começo do versículo sete, a palavra diz “Assim, como diz o Espírito Santo (…)”. Em todo o tempo devemos orar, a bíblia diz para orarmos sem parar. No versículo citado, percebemos que o Espírito de Deus fala conosco e ele mesmo nos exorta que, para quando for falar conosco, não endurecermos o nosso coração. Às vezes, estamos tão frios, há tanto tempo sem orar, sem buscar a presença de Deus que nem ouvimos a voz do Espírito Santo. Ele quer falar aos nossos corações, ele quer encontrar uma terra boa em nosso coração, quer nos guiar todos os dias, a cada instante. Mas, pela nossa negligência à nossa comunhão com o Pai, ficamos tão insensíveis que não ouvimos a voz d´Ele, o que Ele quer para nós.

Também, pode acontecer que até ouvimos a voz do Espírito Santo, mas, porque estamos frios, fingimos que não escutamos, endurecemos o nosso coração. Sabemos que a voz que fala é a do Espírito Santo, sabemos qual é a direção certa a tomar, mas, dentro de nós, começamos a enganar a nós mesmos, negligenciando tal palavra, como se ela fosse muito radical, dispensável. Sabemos, por ouvir a voz, qual é o caminho a seguir, qual é a decisão correta a tomar no ministério, nos estudos, no emprego, em cada palavra que vamos dizer, mas viramos as costas para o dizer de Deus, não reconhecemos aquilo que é o melhor d´Ele para seguirmos.

Quando lemos a bíblia, na parte do velho testamento que fala sobre o povo de Israel, os criticamos. Falamos “Como aquele povo foi incrédulo!!! Como isso aconteceu? Deus abriu o mar vermelho, eles passaram sem se molhar. Abriu o rio Jordão e o mesmo ocorreu. Fez cair comida do céu para eles. Eles andaram 40 anos no deserto sem que suas sandálias dos pés ao menos se desgastassem!!!”. Mas, nas nossas vidas, como diz aquele versículo, fazemos o mesmo. Apesar de vermos tudo o que Deus faz para nós, apesar de todos os milagres, que estão mais que evidentes, desprezamos a voz do Espírito Santo, endurecemos o nosso coração, como rebeldes, tentando o nosso Deus. As mesmas críticas que fazemos ao povo de Israel devem ser, primeiramente, direcionadas a nós mesmos.

Para reconhecer os caminhos de Deus para nós, a vontade d´Ele, não podemos ficar com o coração duro, rebelde. O mesmo capítulo de Hebreus prossegue informando o que endurece o nosso coração: “Cuidado irmãos para que nenhum de vocês tenha coração perverso e incrédulo, que se afaste do Deus vivo. Ao contrário, encorajem-se uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama “hoje”, de modo que nenhum de vocês seja endurecido pelo engano do pecado, pois passamos a ser participantes de Cristo, desde que, de fato, nos apeguemos até o fim à confiança que tivemos no princípio.” Hebreus 03:12

Um coração duro é um coração incrédulo. O que endurece o nosso coração, o que nos faz ficar icrédulos, como mostra o versículo acima, é o engano do pecado. Enveredamos por atitudes, por pensamentos, por ideologias, por caminhos que, a princípio, não pareciam muito corretos e que, depois, fomos com eles nos conformando, fomos os aceitando e nos endurecendo, esfriando, ficando incrédulos. Ou, então, nem achamos que tais caminhos e atitudes são erradas, mas são prazeirosas, e nelas nos afogamos. O pecado nos engana, ele aparece lindo, cheio de satisfação para nos dar, porém, no fim, nos faz duros, incrédulos, nos afasta da presença de Deus e, conseqüentemente, da vontade d`Ele para nós.

O versículo 12 fala para nos apegarmos até o fim à confiança que tivemos no princípio, ou seja, fala para sermos constantes na nossa fé, para guardarmos a nossa fé, para perseverarmos na nossa intimidade com o Pai. Guardar a nossa fé, a confiança que tínhamos desde o nosso primeiro amor é muito difícil, principalmente no mundo em que vivemos. Mas devemos perseverar. Sabemos que a fé vem pelo ouvir a palavra de Deus. Então, devemos nos entupir dela para estarmos cheios de fé, para que o nosso coração esteja com a terra boa, quebrantado para ouvir a voz do Espírito, a vontade de Deus, para que não nos afastemos do nosso Pai pela incredulidade.

A bíblia diz para termos cuidado para que nenhum de nós tenha o coração incrédulo e duro e, ao contrário, para encorajarmos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama “hoje”. Assim, se um de nós do corpo de Cristo já tem o coração duro e incrédulo já é uma derrota para todos. Essa perseverança que temos falado, de termos um coração confiante, quebrantado, deve ser alcançada pelo esforço mútuo, constantemente, todos os dias e não é amanhã, mas hoje. Se você vê que um irmão seu está cego, sendo enganado pelo pecado, é seu dever encorajá-lo a não se desviar, a permanecer confiante e constante na palavra e na presença de Deus.

Finalmente, o versículo 16, do capítulo 03 de Hebreus conclui, dizendo que “(…) assim, por causa da incredulidade, não puderam entrar.” Infelizmente, deixamos de desfrutar uma vida maravilhosa na presença de Deus por causa da incredulidade. Deixamos de vivenciar o melhor d`Ele para nós, a vontade perfeita d´Ele em nossas vidas. Tudo isso, por causa da nossa atração pelo pecado, pelos prazeres deste mundo, pela nossa negligência à palavra de Deus.

“Cuidado”!!!! Esta advertência é bíblia que te faz! Devemos nos esforçar, prosseguir para guardar a nossa fé. Lute, todos os dias, no tempo que se chama “hoje”, para que você não fique longe do seu Deus. Leia a bíblia, ore, esteja sensível ao que Ele quer te falar, pois a negligência à comunhão com Ele é um perigo: “Por isso é preciso que prestemos maior atenção ao que temos ouvido, para que jamais nos desviemos.” Hebreus 02:01

Falam por aí que basta que você esteja de pé para que possa algum dia cair. É uma verdade, pois a bíblia diz que quem está em pé tome cuidado para que não caia. É necessário esforço para que jamais nos desviemos, para que o nosso coração esteja sempre quebrantado e pertinho do nosso Pai.

Lembre-se de que:

CORAÇÃO DURO= CORAÇÃO INCRÉDULO/REBELDE, CAUSADO PELO ENGANO DO PECADO E QUE NOS AFASTA DO NOSSO DEUS, DA VONTADE D´ELE